Quem são os brasileiros que trabalham remotamente para o exterior

Reunimos informações exclusivas sobre o perfil de quem vive no Brasil e trabalha para outros países.

Contexto

O crescimento do trabalho remoto durante a pandemia acelerou uma forte tendência no mundo da tecnologia: a contratação de brasileiros por empresas estrangeiras.

O número de profissionais que vivem no Brasil, mas trabalham para o exterior aumentou 491% entre 2020 e 2022.

Nesta página, reunimos informações exclusivas sobre o perfil dos brasileiros que trabalham remotamente para o exterior. Os dados são anonimizados e foram obtidos em uma pesquisa realizada pela Husky em novembro de 2022.

Trabalhadores remotos por região

O trabalho remoto permite que profissionais que vivem distantes dos grandes centros tenham oportunidades de carreira em qualquer lugar do mundo.

A maioria dos brasileiros que trabalha para o exterior está na região Sudeste, com 33% dos profissionais residindo no estado de São Paulo.

Estados com mais pessoas que trabalham para o exterior

São Paulo

33,80%

Minas Gerais

9,86%

Rio de Janeiro

9,74%

Santa Catarina

7,95%

Paraná

7,11%

Idade dos profissionais

A economia digital pode até parecer mais restrita aos Millennials ou à Geração Z, mas os dados da Husky indicam que há profissionais de diferentes faixas etárias recebendo transferências internacionais.

Barky e Ducky

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Em qual moeda recebem

Para quem trabalha remotamente para o exterior, o dólar americano é o campeão nos pagamentos: aproximadamente 9 em cada 10 transferências internacionais são feitas em USD.

Isso reflete o perfil das empresas que contratam brasileiros e também as vantagens de receber em dólar.

Há quanto tempo recebem em moeda estrangeira pela Husky

A pandemia, a alta do dólar e a tendência de outsourcing (terceirização) em grandes empresas de tecnologia são alguns dos fatores que contribuem para o aumento do trabalho remoto internacional nos últimos meses.

Valores recebidos por mês (em USD)

Nossa análise identificou que o ticket médio de quem trabalha para o exterior é de US$ 2.655,22 mensais, mas os valores recebidos por cada usuário podem variar bastante.

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Trabalhadores remotos por segmento de atuação

Não é nenhuma surpresa que os profissionais de tecnologia da informação sejam maioria entre os brasileiros que trabalham para fora do país: eles já somam 82% das pessoas que recebem do exterior.

Apesar disso, é interessante notar outras categorias que estão ganhando espaço no trabalho remoto internacional: designers, empresários, influenciadores digitais e streamers, recrutadores e profissionais de marketing também estão ganhando em dólar, euro e outras moedas estrangeiras.

Áreas de tecnologia que recebem do exterior

Na área de TI, observamos que profissionais que atuam como desenvolvedores de software são os mais buscados por empresas estrangeiras, o que faz com que essa profissão seja a mais frequente (84%) entre todas as funções no segmento de tecnologia.

Além dos programadores, os profissionais de Dados, Produtos, Projetos, Cibersegurança e Sistemas também estão em alta no trabalho remoto internacional.

Pódio das áreas de tecnologia que mais recebem do exterior. Primeiro lugar: desenvolvimento de software, segundo lugar: sistemas, terceiro lugar: dados

4

Garantia de Qualidade (QA)

1,47%

5

Consultoria

0,78%

6

Projetos

0,51%

7

Suporte

0,51%

8

Produto

0,49%

9

Cybersecurity

0,42%

10

SRE

0,36%

Conhecendo o perfil

O perfil de quem trabalha para o exterior em 2022 é o de alguém que vive no Sudeste do Brasil, tem entre 26 e 35 anos, atua como programador e recebe em dólar pela Husky, que converte os pagamentos para real.

‍Para os brasileiros que atuam na área de tecnologia — especialmente os desenvolvedores —, a oportunidade de trabalhar para fora sem ter que sair do país pode oferecer muitos atrativos.

‍Além do salto para uma carreira internacional, a remuneração mais alta devido à desvalorização do real é um grande benefício.

A média salarial do trabalhador remoto internacional é de US$ 2.655,22, valor que ultrapassa R$ 14 mil no câmbio atual.

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